Há aproximadamente um mês, fizemos a cobertura da segunda edição do evento The Union, que reuniu grandes nomes da computação gráfica.Quando estivemos lá, tivemos o prazer de conversar com alguns palestrantes e conseguindo uma entrevista com Cameron Davis, porém por motivos técnicos não pudemos gravar.Enviei um e-mail a ele com perguntas e para minha surpresa ele me respondeu.

Só que antes de vermos essa entrevista saibamos que é Cameron Davis



Com apenas seis anos de carreira, Cameron Davis acumulou um currículo impressionante, sendo responsável pelo design de personagens de games como Tony Hawk e Guitar Hero. Teve passagem pela DreamWorks Animation (Shrek, Madagascar, Como Treinar o Seu Dragão).

Game Players: Quais são suas expectativas para o mercado de computação gráfica daqui a 10 anos?

Cameron Davis: Honestamente, eu não tenho certeza de como o mercado estará daqui 10 anos. As coisas mudam tão rápido atualmente, porém eu suponho que a mídia digital em geral, continuará a crescer e será a principal forma de entretenimento para todos.

Game Players: O que fez você começar a trabalhar com arte digital?

Cameron Davis: Eu sempre quis ser um artista desde muito jovem. Minha família sempre me encorajou para eu seguir profissão, além de que eu era viciado em desenhar e contar histórias.

Game Players: Quais são suas ideias para criar um personagem importante em uma história?

Cameron Davis: Minhas ideias para criar personagens são muitas para citar. Atualmente estou dando aulas de design de personagens na Gnomon e eu não estou tendo problemas em explorar esse quesito.

Game Players: Como é trabalhar em um estúdio famoso como a DreamWorks?

Cameron Davis: Foi uma experiência surreal ter trabalhado na DreamWorks. Trabalhar com tantos artistas e animadores que foram responsáveis por tanta inspiração para meu crescimento profissional foi incrível, eu aprendi muito e espero voltar a trabalhar lá um dia.

Game Players: O que você achou da segunda edição do The Union?

Cameron Davis: O The Union foi uma experiência fantástica e me sinto honrado de poder ter feito parte disso. O Brasil tem um grande potencial de construir uma cultura de entretenimento própria, ou seja fora de Hollywood. Será muito interessante poder voltar.